O conceito de economia criativa deriva do termo “indústrias criativas”. Tem como objetivo defender a importância de aproveitar as oportunidades geradas pela globalização e pelas mídias digitais como forma de informar e enriquecer a criatividade das pessoas e sua contribuição para o desenvolvimento do país.
A economia criativa consegue, portanto, por meio da agregação de traços de outros conceitos, um toque próprio e inovador. Da economia da experiência, reconhece o valor da originalidade, dos processos colaborativos e da prevalência de aspectos intangíveis na geração de valor, sobretudo na cultura.
Da economia do conhecimento, toma a ênfase no trinômio tecnologia, qualificação de trabalho e geração de direitos de propriedade intelectual. E, da economia da cultura, propõe a valorização da autenticidade e do intangível cultural único e inimitável.
Lisboa Criativa
“Passar da criatividade às indústrias criativas e a uma economia criativa é assumir a existência de um conjunto específico de atividades com expressão e dependência da criatividade, das ideias e de novas formas de fazer, que pelo seu valor intrínseco e pela possibilidade de incorporação desse valor em atividades conexas, se tornam essenciais ao crescimento económico, à criação de emprego e geração de novas competências, ao bem-estar e ao desenvolvimento das sociedades, criando valor simbólico e cultural mas igualmente material e económico.” (Fonte: Blueprint Lisboa Economia Criativa, Câmara Municipal de Lisboa, 2013)
Desde 2013, uma série de atividades está a ser desenvolvida pela Câmara Municipal de Lisboa para tornar a cidade cada vez mais criativa e atrair cada vez mais investimentos e empreendedores.